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Obra Histórica na Bahia: Pavimentação da Linha Branca Vai Transformar a Logística de 24 Fazendas

Estrada Vai Reduzir Custos e Aumentar a Competitividade do Agro no Oeste da Bahia

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A pavimentação da estrada da Linha Branca, localizada no distrito de Rosário, em Correntina, no Oeste da Bahia, representa um importante marco para o desenvolvimento da infraestrutura logística da região. Com 84 quilômetros de extensão, a via irá conectar duas rodovias federais, BR-020 e BR-349 e beneficiará diretamente 24 fazendas em uma área que compreende 80 mil hectares de produção agrícola, promovendo maior agilidade e eficiência no transporte de insumos e mercadorias.

A obra é resultado de uma parceria estratégica entre o Governo da Bahia, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Associação de Produtores Linha Branca/Cambará. Com previsão de conclusão ainda em 2025, a pavimentação da Linha Branca é considerada uma das ações logísticas mais relevantes para o agronegócio baiano nos últimos anos.

Infraestrutura viária como pilar da competitividade


De acordo com Cristina Gross, diretora financeira da Aiba, a nova estrada terá impacto direto na competitividade da produção agrícola local. “A pavimentação melhora significativamente o escoamento da produção, permitindo transporte mais ágil e eficiente até os centros de distribuição. Isso garante entregas em melhores condições e com mais pontualidade”, afirmou.

Ela destaca que os benefícios vão além da logística: “Com estradas pavimentadas, os custos com frete diminuem, os danos aos veículos são menores e o tempo de viagem é reduzido. Isso contribui para tornar a produção mais competitiva e rentável.”

Além disso, Cristina ressalta que a infraestrutura valoriza as propriedades, melhora o acesso a insumos, aumenta a segurança no transporte e promove a integração econômica e social da região oeste da Bahia, uma das mais produtivas do agronegócio nacional.

Obra com múltiplas frentes de trabalho


Atualmente, as obras estão em ritmo acelerado, com quatro frentes de trabalho terceirizadas e apoio da Patrulha Mecanizada da Abapa. Segundo o gerente de Infraestrutura da Aiba, Luiz Stahlke, as etapas de limpeza, regularização do leito e compactação do aterro já foram concluídas, e agora está em andamento a estabilização da sub-base. A pavimentação asfáltica teve início no dia 19 de junho.

“Trata-se de uma obra extensa, com previsão de entrega ainda este ano. Por isso, temos várias equipes atuando simultaneamente. A estrada vai ligar duas importantes rodovias federais, o que a torna ainda mais estratégica para o tráfego regional e o escoamento da safra”, explicou Stahlke.

Outras frentes de investimento em logística rural


Além da pavimentação da Linha Branca, a Aiba e seus parceiros também concluíram recentemente 58 quilômetros de asfaltamento da Estrada do Café e da estrada que liga a região de Alto Horizonte à BA-462, ambas cruciais para a produção agrícola local.

Outra iniciativa em andamento é a construção de pontes sobre os rios Itaguari e Arrojado, que visa garantir acesso contínuo às áreas produtivas, especialmente durante o período chuvoso, quando muitas vias ficam intransitáveis.

Essas ações fazem parte de um conjunto de investimentos estruturais promovido pelas associações de produtores rurais com apoio do governo estadual, voltado à superação dos gargalos logísticos históricos que ainda afetam o agronegócio no oeste baiano.

Desenvolvimento sustentável e integração regional


Com a expansão da malha viária pavimentada e a melhoria dos acessos às áreas agrícolas, os produtores da região têm agora uma base mais sólida para crescer com eficiência e sustentabilidade. A redução de custos operacionais, a valorização das propriedades rurais e a maior segurança nas estradas são efeitos diretos que devem impulsionar ainda mais o desenvolvimento socioeconômico da região.

A pavimentação da Linha Branca é, portanto, mais do que uma obra de infraestrutura: trata-se de um vetor de transformação logística, econômica e social, alinhado com o objetivo de tornar a produção agrícola do Oeste da Bahia cada vez mais competitiva, moderna e integrada aos mercados nacionais e internacionais.

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